Aparecida Leite de Morais, carinhosamente conhecida por “Dona Quitita”, moradora da cidade de Alpinópolis, hoje com seus 94 anos, assinante de Jornal Impresso a mais de 20 anos é uma assídua leitora do e espera ansiosamente seu Jornal Diário.
Dona Quitita nascida aos 15 de junho de 1926, em Capitólio, filha de José Leite Machado e Amélia Leite de Morais. Neta paterna de João Pedro Machado e Emília Carolina de Jesus. Neta materna de Domingos Leite da Cunha e Laura Gonçalves de Morais. Bisneto de Domingos Leite da Cunha e Gertrudes Jacinta da Costa. Trineta de Domingos da Cruz Leite e Maria Angélica de Serafim/Nazareth. Trineta de Silvério da Costa Pereira e Maria Perpétua de Faria (Pais de Gertrudes). Dados repassados pela própria Quitita, que exibe com orgulho o Livro da Família Leite da Costa e Leite da Cunha, editado em 1974, a qual auxiliou o autor com dados dos familiares da cidade de Alpinópolis.
Aparecida casou-se aos 10 de fevereiro de 1945, em Alpinópolis, com seu primo Sebastião Leite Mezêncio (Tião do Nestor), nascido aos 9 de agosto de 1918 e falecido 14 de junho de 2003 em Alpinópolis, filho de Nestor Leite de Morais e Alice da Silva Mezêncio. A cerimônia matrimonial foi celebrada pelo pároco Conego Vicente Bianchi.
Foi criada em casa de seus pais no município de Capitólio/MG e com 6 anos de idade se mudou juntamente com seus familiares para Alpinópolis. Logo após, seu casamento passou a residir na Fazenda Grotão, no então município de Passos/MG, local que nasceram quatro de seus filhos. Conversar com essa senhora é relembrar os tempos em que a família era o centro das atenções, sentar a beira de um fogão, em volta de uma mesa e ter logos bate papos que adentravam a noite com a velha luz de lamparina.
Em 1952, o casal deixou a Fazenda Grotão que adquiriam as terras da Fazenda Goiabeira, no município de Alpinópolis, onde permaneceu grande parte de suas vidas e criaram e também facilitaram os estudos de seus filhos, pois ficava próximos a cidade de Alpinópolis e o deslocamento para a escola e celebrações religiosas era realizado muitas vezes a pé pelo casal e filhos.
Da união nasceram os filhos: Sebastião Leite Mezêncio Machado (Padre Tiãozinho – falecido no Vaticano e sepultado e Alpinópolis), Maria Terezinha Leite, Maria Dalva Mezêncio, Maria Genoveva Mezêncio, Alice Regina Leite, Amélia de Lourdes Mezêncio, José Domingos Leite, Laura Aparecida Mezêncio, Ângela Maria Leite e Rosana Maria de Morais Leite.
Dona Quitita, mulher carismática, religiosa, amável e um exemplo de vida e aos 94 anos é apaixonada por leitura e ama ler seu jornal e ficar por dentro das noticiais da atualidade, gosta muito de relembrar as histórias familiar e preocupada com a preservação das mesmas para as gerações mais novas.
“Dona Quitita é uma enciclopédia viva, sua memória e inabalável, eu como historiador sempre me recorro a ela para perguntar sobre a Ventania e seu povo, e ela num piscar de olhos me repassa fatos com riqueza de detalhes e nomes de pessoas com uma facilidade fascinante!”. Comentou o CB Juliano Souza.
Todos os dias faz questão de fazer seu crochê e fazer a leitura, sem o uso de óculos e naqueles dias que o Jornal não chega por algum problema, Dona Quitita reclama e sente falta ficando toda chateada.
“Mamãe é uma mulher que gosta muito de ler, os dias que o Jornal não chega aqui em casa, ela fica toda chateada. Ela tem uma visão e um memoria ótima, muitas vezes temos que recorrer a ela pra perguntar datas e fatos”. Disse a filha Ângela Maria Leite.
Nada mais justo que homenagear essa cidadã que é exemplo de vida a todos. Parabéns toda Quitita, que Deus continue iluminando a cada dia sua vida!